segunda-feira, janeiro 24, 2011

No rescaldo eleitoral sobre Fernando Nobre, o candidato Periquito

Fernando Nobre, que inicialmente despertou muitas esperanças em pessoas que ansiavam por um candidato verdadeiramente independente que, caso eleito, usasse o seu “poder moderador” para liderar a reforma (e não da sua destruição) do sistema político português no sentido do reencontro das credibilização das instituições e dos seus agentes, revelou-se um “flop” a toda a prova.´

Um “flop” porque objectivamente não ficou em segundo lugar e não passou à segunda volta.

Fernando Nobre revelou-se um vaidoso, arrogante, com tiques de menino “queque”, teimoso, politicamente analfabeto, egótico-moralista e rodeou-se de um “inner-cicle” recheado de incompetentes, estalinistas e mesquinhos que em muito contribuíram para o seu triste percurso eleitoral.

Nobre, e a “malta” que ele escolheu para o rodear mais estreitamente, procedeu a purgas de apoiantes, caluniou gente que apenas discordava do rumo que a campanha levava, envolveu-se em trapalhadas como o alegado calote da renda da sede de Lisboa, tendo celebrado um contrato – que pelos vistos não honrou – com alguém que foi condenado por tráfico de armas, obrigou pessoas de bem a envolverem-se em processos judiciais por sua exclusiva culpa, pessoas essas que não sabem hoje como “descalçar a bota” que Fernando Nobre, abusivamente, lhes calçou.

A única coisa para que Nobre serviu foi para prejudicar o candidato Manuel Alegre, conforme era o desejo do seu primeiro mentor, Mário Soares, que se viu obrigado a afastar quando percebeu a palhaçada que armou. Muito provavelmente, Fernando Nobre, ficará para a História como o último divertimento político de Mário Soares, um divertimento lamentável e que sugere que o Dr. Soares, infelizmente, vive uma segunda infância birrenta e vingativa.

Fernando Nobre ao se ter comportado como se comportou, prestou um péssimo serviço à Democracia e à possibilidade dela própria poder gerar, tão cedo, candidatos independentes e credíveis que obriguem os partidos políticos a reformularem-se.

Fernando Nobre andou a brincar à política, como um diletante, brincando com coisas muito sérias como por exemplo a esperança e a generosidade cívica.
Fernando Nobre esticou ao máximo a técnica da dramatização, quer através das queixas de receber ameaças anónimas quer com a anedota do “tiro na cabeça”, revelando que está ainda na “Idade da Pedra” do jogo da Democracia e que apenas estava verdadeiramente interessado em “fazer os mínimos” que lhe garantissem a subvenção do Esatdo.

Fernando Nobre se tivesse vergonha – o que não deve ter porque para se ter vergonha é necessário possuir-se uma imagem real de si próprio e não uma imagem destorcida por um ego desmesurado – pedia desculpa a todos os seus apoiantes e desaparecia da vida política, procurando remediar os danos que causou à AMI neste processo todo por tê-la usado despudoradamente.

Mas Fernando Nobre não vai desaparecer, não vai perceber o mal que fez e retirar a devida lição da “porcaria” de resultados que obteve…vai continuar a pairar não se importando com o facto de se ter transformado num “clown” da política, um “Tiririca” armado ao intelectual. Fernando Nobre vai continuar a fazer tudo o quanto estiver ao seu alcance para ter, sempre que possível, um microfone e uma câmara de filmar para continuar a debitar as suas baboseiras sem sentido, e uma certa comunicação social, sempre ávida, por fenómenos do “nonsense”, vai fazer-lhe a vontade.

Fernando Nobre, citando D. João II, afirmou que havia tempo de ser pomba e tempo de ser falcão…mas Fernando Nobre não passou de um periquito de penas baças e de bico mais comprido do que a cabeça.

2 comentários:

  1. Já ontem o MST disse que o Fernando Nobre não consegue um resultado melhor devido à sua "entourage" e à campanha que fez.

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  2. Agora percebeu-se definitivamente aquilo que move esta bem pouco nobre criatura. Muito curioso também é saber do percurso do sujeito que lhe dirigiu a campanha, e de que aqui fala, sem papas na língua o Jornalista Viriato Teles.

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